ESTAP e Diretrizes do Comandante do CIGS alinham percepções para o ano de instrução

Manaus (AM) – Vivemos em uma época marcada por grandes transformações. Esse intenso ritmo de mudanças tem levado os profissionais a atualizarem seus conhecimentos por meio de constantes aprendizagens. Paralelamente, a Educação também passa por um processo de transformação, com a modernização de conceitos, métodos e técnicas.

Desse modo, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) realizou, no dia 5 de fevereiro, a abertura do Estágio de Atualização Pedagógica (ESTAP) Nível II para os Instrutores e Monitores do Centro, visando atualizar e aperfeiçoar os conhecimentos pedagógicos desses militares, bem como orientá-los quanto às legislações, rotinas e metodologias pertinentes ao processo de ensino- aprendizagem.

Nesse sentido, o ESTAP proporcionará ao corpo docente do CIGS o necessário conhecimento da estrutura e do funcionamento do Sistema de Ensino do Exército (SEE), do processo de modernização do ensino em implantação, da sistemática de avaliação educacional, dos avançados recursos tecnológicos disponíveis e de propostas pedagógicas inovadoras. Ademais, será possível uniformizar procedimentos visando às instruções a serem desenvolvidas nos Cursos de Operações na Selva (COS) e no Curso Internacional de Operações na Selva (CIOS) previstos para o ano de 2024.

Na oportunidade, o Comandante do CIGS, Coronel Glauco Corbari Corrêa, além de proferir a Aula Inaugural do ESTAP, emitiu as suas Diretrizes para o ano de 2024 aos Oficiais, Subtenentes e Sargentos do Centro.

O Comandante do CIGS discorreu sobre as missões constitucionais e as ações subsidiárias do Exército Brasileiro, instituição nacional, permanente e regular, alicerçada nos pilares da hierarquia e da disciplina. Destacou, ainda, as principais entregas do Exército à Nação Brasileira, bem como as entregas da Organização Militar (OM) à sociedade.

O Coronel Corbari elencou, também, as principais atividades do CIGS e o objetivo principal do Estabelecimento de Ensino: especializar militares para o planejamento e a execução de operações militares em ambiente operacional de selva, desenvolvendo conteúdos atitudinais como decisão, dedicação, equilíbrio emocional, iniciativa, persistência e rusticidade.

Na conclusão, o Coronel Corbari destacou o que se espera do militar do CIGS, ressaltando a importância do aprimoramento técnico-profissional; da obsessão por segurança; do profissionalismo; da humildade; da presença; da orientação; da fiscalização; das atitudes e do exemplo; e do culto aos valores, à ética, aos deveres e às tradições que construíram, ao longo dos anos, aquela que é considerada a melhor Escola de Guerra na Selva em âmbito mundial: o CIGS.

Imagens: Alu Thiago - ComSoc  CIGS