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Ensino

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A especialização de militares se dá por meio do Curso de Operações na Selva (COS), considerado como referência nacional e internacional na difusão da doutrina de operações na selva, e é a Divisão de Ensino a responsável pela especialização dos militares candidatos a realizarem o curso e manter a mística do Guerreiro de Selva viva para as gerações vindouras.

Teve seu embrião no ano de 1966, com o funcionamento do primeiro curso de Guerra na Selva (CGS), como era denominado à época, sob o Comando do então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, o “Teixeirão”. Desde 1966 a Divisão de Ensino vem especializando militares oriundos de todos os rincões do planeta, ajudando a fortalecer o CIGS como o melhor centro de instrução de guerra na selva do mundo.

O Curso de Operações na Selva é considerado um dos cursos de combate mais difíceis em âmbito mundial, sendo que os COS Categoria “B” e Categoria “C” têm duração de 12 (doze) semanas, sendo empregado o processo de ensino por competências.

Os Cursos são divididos em 3 (fases), sendo desenvolvidas, ao todo, 5 (cinco) competências:

- Vida na selva: é o período mais curto do curso, em que são aprendidas as técnicas básicas de sobrevivência na floresta amazônica, por meio de instruções como natação utilitária, saúde operacional, ofidismo, obtenção do pescado, transporte de feridos, obtenção de água e fogo, processos de orientação (aferição do passo e aferição do desvio), armadilhas para caça e pesca, tiro de caça, construção de abrigos e peconha, alimentos de origem vegetal e animal e a realização de um pernoite isolado e de um exercício de sobrevivência. Desenvolve-se a competência SOBREVIVER;
- Técnicas especiais: nessa fase, são ministradas instruções de caráter mais técnico, como módulos de tiro, orientação, explosivos e destruições, técnicas fluviais, emprego de aeronaves, dentre outras, preparando os alunos para o combate na selva. São desenvolvidas as competências ORIENTAR, NADAR e ATIRAR; e
- Operações: a última etapa é uma fase integradora, que reúne as competências assimiladas nas fases anteriores, bem como a própria experiência de vida e de caserna do Aluno. É a fase mais avançada e intensa do Curso. Durante ela, os alunos são expostos a situações que simulam operações em ambiente de selva, incluindo cenários de guerras convencionais e não convencionais, utilização de aeronaves e deslocamento através selva. Dentre as instruções ministradas durante essa fase, menciona-se o Exercício de Desenvolvimento da Liderança (EDL), que visa aprimorar as atitudes relacionadas à liderança dos alunos. Essa etapa é fundamental, uma vez que um Guerreiro de Selva precisa ser capaz de liderar e coordenar efetivamente sua fração em operações na selva, reproduzindo situações como Operações Básicas (Ofensivas, Defensivas e Operações de Cooperação e Coordenação com Agências – OCCA), Operações Contra Forças Irregulares e Atividades de Cooperação Civil-Militar (CIMIC). Nessa fase, desenvolve-se a competência mais importante: COMANDAR.

Hoje, a Divisão de Ensino é constituída pela Seção de Operações, Seção de Estágios, Seção Técnica de Ensino, Seção Psicopedagógica e pela Seção de Apoio Logístico, todas elas voltadas para a formação de novas turmas de Guerreiros de Selva.

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