Centro de Instrução de Guerra na Selva participa de Exercício de Certificação da Força de Prontidão
Boa Vista (RR) – No período de 16 e 22 de setembro de 2024, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) participou do exercício de certificação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva - Brigada Lobo D'Almada - para integrá-la como Força de Prontidão (FORPRON) da Força Terrestre. Essa certificação é um passo essencial para garantir que essa Grande Unidade esteja pronta para atuar com tempestividade e eficiência em situações de defesa e proteção da Amazônia e da manutenção dos interesses nacionais.
A participação do CIGS aconteceu por meio do núcleo do Centro de Adestramento-Amazônia (CA-Amz), que é subordinado ao Comando Militar da Amazônia (CMA). O objetivo do CA-Amz é aprimorar o preparo das tropas da região, sendo que a Divisão de Doutrina e Pesquisa (DDP) do CIGS tem desenvolvido atividades em benefício desse novo Centro, fortalecendo as capacidades de treinamento militar na Amazônia.
Durante o exercício, o CIGS acompanhou o processo de simulação viva, que recria cenários realistas de combate na selva. A equipe monitorou o desempenho dos Observadores e Controladores do Adestramento (OCA), responsáveis por supervisionar o treinamento das tropas, garantindo que todos os procedimentos fossem seguidos corretamente. Os militares do CIGS também adotaram as melhores práticas do Centro de Adestramento-Leste (CA-Leste), um dos principais centros de treinamento militar do Brasil, com o intuito de aplicar esses aprendizados no CA-Amz.
Essa certificação é parte do Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON), que visa a manter tropas constantemente preparadas para atuar em missões de defesa externa e em emergências no Brasil ou no exterior. A FORPRON, como a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, precisa atingir alto nível de prontidão operacional, garantindo que, após o treinamento, a Grande Unidade esteja pronta para se reunir e se deslocar rapidamente para áreas designadas quando acionada.
O SISPRON assegura que, em regime de rodízio, tropas treinadas e certificadas estejam sempre disponíveis para proteger o Brasil, defendendo a soberania e os interesses do país, especialmente em áreas estratégicas como a Amazônia. A criação do CA-Amazônia reforça essa missão, potencializando a capacidade das forças militares na defesa da região e dos seus recursos naturais.
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